No Instituto Federal de Ciência, Educação e Tecnologia do Pará – Campus Castanhal, a valorização da inclusão está em ascensão. O Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (NAPNE) é um exemplo vívido dentro da instituição, realizando ações que configuram o atendimento personalizado de alunos e mostrando como isso pode os impactar positivamente. Nesse sentido, reafirmando esse fato, houve a Oficina “O sistema Braille: leitura e escrita” ofertada pelo NAPNE, que ocorreu durante os dias 24 e 25 dentro do III Seminário Internacional de Linguagens, Cultura Tecnologia e Inclusão (SILICTI), realizado no IFPA Campus Castanhal, na qual os ministrantes foram Igor Souza (Revisor de Textos Braille – do IFPA Campus Castanhal e Laila Chaves Prof. Braille – Seduc – MA).

Nesses dois dias, houveram públicos diversos na participação da oficina. No primeiro dia, contaram com a presença de um participante surdo e, se fizeram presente para trabalhar de forma adaptada, dois intérpretes de Libras, auxiliando o aluno com deficiência auditiva. Já no segundo dia da oficina, houve a presença de uma participante que com deficiência visual já usuária do sistema braille, que pode contar com o engajamento do sistema em pontos específicos e mais aprofundados desse sistema.

Inicialmente, houve apresentação e introdução à história de Louis Braille, nascido na França no ano de 1809 e perdeu a visão aos três anos de idade. Além da apresentação detalhada do sistema Braille, os participantes foram imersos em uma exploração profunda de sua estrutura e operação, visando aprimorar sua compreensão e habilidades práticas. Durante essa sessão enriquecedora, foram ressaltados os recursos e dispositivos disponíveis para facilitar o acesso e a utilização do Braille, destacando sua importância na inclusão de pessoas com deficiência visual. Durante toda a Oficina, os participantes se envolveram em um treinamento prático intensivo, focado tanto na leitura quanto na escrita do sistema. Por meio de uma variedade de atividades cuidadosamente planejadas, eles foram incentivados a aplicar os conceitos teóricos aprendidos dentro da oficina, utilizando o reglet e a punção como ferramentas auxiliares essenciais nesse processo de aprendizado significativo.

Assim, a Oficina do Sistema Braille no realizada dentro do SILICTI é um exemplo inspirador do compromisso crescente com a inclusão. Ao oferecer suporte personalizado e adaptado, o NAPNE demonstra como a valorização da diversidade pode enriquecer a experiência educacional de todos os alunos. Através da história de Louis Braille e da prática do sistema Braille, os participantes não apenas adquirem habilidades práticas, mas também ampliam sua compreensão e empatia em relação às necessidades das pessoas com deficiência visual. Este evento não apenas promove a acessibilidade, mas também celebra a capacidade humana de superar desafios e promover um ambiente inclusivo e acolhedor para todos.