Explorando as Fronteiras da Comunicação: Oficina de Libras do NAPNE
Em um mundo cada vez mais diversificado e inclusivo, a comunicação é a chave para a compreensão e o respeito mútuo. No entanto, para muitas pessoas surdas ou com deficiência auditiva, as barreiras linguísticas podem representar um desafio significativo. É nesse contexto que a Língua Brasileira de Sinais (Libras) desempenha um papel crucial na construção de pontes de comunicação e na promoção da inclusão. Diante disso, a fim de trazer mais acessibilidade no campo acadêmico, o Núcleo de Atendimento a Pessoas com Necessidades Específicas Educacionais (NAPNE) realizou uma oficina de libras para professores, servidores e alunos da instituição de fora dela.
No dia 17 de Abril de 2024, Enoque Marques, Eleidione Borges, Olivia Marciel e Priscila da Silva ministraram no auditório central uma oficina de Libras para 12 pessoas, entre elas professores(as), TAEs e alunos da UFPA. Nesta oficina foi abordado uma parte da história da educação da pessoa surda, o surgimento da primeira escola para pessoas surdas no Brasil, como é feito o atendimento à pessoa com deficiência auditiva dentro de sala, atividades práticas como aprender o alfabeto manual e os números em Libras, além disso, a oficina contou com a participação da Adélia Marques, aluna surda da Instituição que na oportunidade deu para cada participante seu respectivo sinal.

A oficina de Libras oferecida pelo NAPNE não é apenas uma oportunidade de aprender uma nova língua, mas também um ato de solidariedade e inclusão. Ao participar dessa iniciativa, os indivíduos estão se comprometendo não apenas com o desenvolvimento pessoal, mas também com a construção de uma sociedade mais inclusiva.
Apesar de existirem leis de acessibilidade e inclusão de pessoas com deficiência auditiva ou até mesmo com qualquer outro tipo de deficiência, não se pode dizer que elas são o suficiente para tornar o mundo mais acessível à essas pessoas, além do mais, elas são um tanto quanto recentes em relação a toda história da educação da pessoa surda ou com dificuldade auditiva.
O papel do NAPNE ao oferecer essas e mais oficinas não é apenas ensinar novas maneiras de se comunicar mas também nos sensibilizar com a dificuldade que pessoas com deficiências têm em se comunicar com os demais e se sentirem incluídas em nossa sociedade, pois, juntos, podemos transformar palavras em ações e construir pontes de comunicação que unam, em vez de dividir, nossa sociedade diversificada.